segunda-feira, 21 de maio de 2012

O diário de um Menino Estranho.


O diário de um Menino Estranho. ( EU, eu mesmo e só)
A breve historias das historias

Embora poucos, ninguém ou nenhum esteja interessado. Aqui estou falando da breve historia das minhas historias. Sincero, aberto, sem mentiras ou ficção.

1.       Eu, minha mãe e aquele.
Nasci em 19 de julho de 1990, na cidade de Canoas, Rio Grande do Sul.
Filho de mãe solteira de apenas 19 anos de idade.
Minha mãe trabalhou muito na naquele tempo para me criar, pagava aluguel e ganhava um misero salario que na época era em torno de 150,00 reais. E eu como criança inocente nunca prestei atenção. Eu queria era sim muita atenção.

Pra que hoje eu estivesse aqui, escrevendo minha historia seja lá pra quem for.
Minha mãe era humilde, cabelo crespos, meio cigana com estilo hippie. Trabalhava limpando casas, cuidando de crianças, limpando prédios, vendendo algodão doce na praça. ( eu adorava algodão doce). Minha mãe não tinha terminado os estudos, pois fugiu com 15 anos de casa, para se aventurar.. ( fugir da prisão).
Filha adotiva, minha mãe cresceu em uma família rica alemã conservadora, era sozinha. ela conhecia a sua mãe verdadeira, mas não convivia com ela. ( a historia da minha avó eu conto depois)

Minha mãe cresceu acreditando ser filha de um homem que nem dava a minha atenção para ela, minha mãe tinha uma irmã (mais velha) que também sabia dessa situação, mas não contou. Minha mãe cresceu naquela cidade do interior. Limpava toda a casa, contava ela. que lavava os jeans sujos, encardidos e macacões de trabalho de todos os homens da família, pois era uma família grande. Então, perto dos 15 ela teve uma discussão com minha tia ( essa também eu conto depois) que nessas minha tia contou da forma mais cruel, que minha mãe não era filha de quem ela pensava ser.

O mundo dela caiu.

Aos quinze anos minha mãe foge de casa, ( queria saber mais detalhes dessa época) mas até hoje minha mãe não comenta sobre isso. ( deve ter sido muito difícil para ela). Mas ainda vou descobrir.
Conheceu o meu pai, ah o meu pai.

Pai (do latim patre; também chamado de genitor, progenitor, ou ainda gerador). Pode –se dizer assim. Meu pai pelo que sei sempre foi uma pessoa marginalizada também, conta minha mãe que ele também chegou a fugir de casa com 13 anos. E o meu tio (irmão do meu pai) foi preso quando ainda era de menor, na verdade acho que meu pai chegou a cumprir aquelas penas para adolescentes também sabe. Diziam que meu pai era muito rebelde..( não sei porque).

Conheci meu pai com 5 anos de idade (sim) foi uma experiência que ainda guardo na minha cabeça como se fosse ontem. (Mas essa prometo que vou contar mais adiante). Meu pai era punk. Sim, punk e já não bastando era também tatuador. ( seu apelido era Rato Tatto). Quando o conheci  meu pai ele já tinha muitas tatuagens pelo corpo. ( era 70% coberto) braços, pernas, costas, peito. Enfim. Com muitos piercings também. Pode-se se dizer assim..REBELDE!¿

Conheceu minha mãe, na naquela época deviam ter se interessado os dois, por talvez terem historias opiniões, gostos, meio parecidos, fugidos de casa também..enfim. ( conta minha  mãe que se conheceram em Porto Alegre) que meu pai era loiro (descolorido), com aquele famoso corte dos 80’s. ( eu tento só imaginar) chegaram a morar junto. Até que veio a grande surpresa.

Eu!

O que aconteceu?
Bom, meu pai deixou dela. Pois não estava disposto, nem apto para criar um novo filho e nem deixar a vida que levava.. com muita diversão, drogas e rock’n roll..
Afinal eram jovens!

COOL? 

- não.

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